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Emiliano Dantas
Âncora 1
As fotografias que compõem esse ensaio foram feitas para o projeto Museu Múltiplo da Fundação Joaquim Nabuco/FUNDAJ, em 2011. Durante 06 meses, frequentei a Colônia Penal do Bom Pastor para fotografar o cotidiano das pessoas que estavam presas, e para estudar, junto com a equipe do Museu do Homem do Nordeste, como seria a instalação do Museu na Colônia Penal. O resultado desse trabalho foi uma exposição na galeria Baoba (MuHNE), em 2011. (LINK)

Durante esse projeto, me dei conta de que as mulheres que estavam na colônia passavam por um processo de abandono que incluía desde a falta de visitas dos familiares e companheiros/as, até o abandono social e político, diante da falta de perspetivas e projetos efetivos de ressocialização. Chamou a minha atenção o fato de muitas que estavam lá afirmarem que o motivo da prisão havia sido o envolvimento no tráfico e que esse envolvimento, muitas vezes, havia sido por causa dos companheiros, homens que as esqueciam quando elas estavam privadas de liberdade. Lá dentro, muitas acabavam por se relacionar, formar casais, dividir a cama, e assim, diminuíam a solidão e se ajudavam a superar as dificuldades enfrentadas na prisão.







Em 2013, em contrato com a Fundação Joaquim Nabuco/FUNDAJ, realizei toda pesquisa de campo do projeto intitulado "Linha de Montagem da Defesa Social sob Foco de Lentes: Prisões.". O trabalho contou com mais de mil fotografias e cinco horas de vídeos. Para a pesquisa de campo, estive em 13 penitenciárias, 11 masculinas e duas femininas, todas situadas na região metropolitana do Recife. Como fruto da pesquisa, foi publicado um relatório e um vídeo.
Âncora 2
Pesquisa: Linha de Montagem da Defesa Social sob Foco de Lentes - PRisões









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