Emiliano Dantas
PEsquisAS
2012
PESQUISA DE PROSPECÇÃO DO PROJETO MUSEU MÚLTIPLO (LINK)
Serviço Técnico Especializado para o Museu do Homem do Nordeste - pesquisa com fotografia no presídio Feminino do Bom Pastor
2012
PAISAGEM ETNOGRÁFICA DO NORDESTE (LINK)
Expedições antropológicas nos nove Estados do Nordeste do Brasil, em áreas passando por
profundas transformações econômicas, sociais e demográficas. O projeto foi financiado pela Fundação Joaquim Nabuco/FUNDAJ.
2012 -2013
LINHA DE MONTAGEM DA DEFESA SOCIAL SOB FOCO DAS LENTES: ETAPA PRISÕES (LINK)
Pesquisa, fotografia e entrevistas em todas as prisões da Região metropolitana do Recife/PE, Brasil.O projeto foi financiado pela Fundação Joaquim Nabuco/FUNDAJ.
2014 - 2015
FOTOGRAFIA E MEMÓRIA: AS REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NA CULTURA BRASILEIRA
Essa pesquisa teve como objetivo identificar as representações visuais do negro, para melhor entender a cultura de Pernambuco e do Brasil. Ela foi desenvolvida no acervo fotográfico da Coordenação de Estudos da História Brasileira (CEHIBRA) da Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), sob minha coordenação, com a participação de estudantes de Fotografia, ao longo de dois anos enquanto estive como docente nas Faculdades Aeso Barros Melo. Como resultado, foi produzido um artigo com detalhes sobre a pesquisa amparado nas fotografias de Katarina Real (1927-2006). O projeto teve incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura e a das Faculdades Integradas Barros Melo/AESO.
O olhar Distraído de Katarina Real
Estudantes dos cursos de Fotografia, Jornalismo e Rádio e TV, das Faculdades Integradas Barros Melo/AESO, participantes da pesquisa.
2015 - 2016
FOTOGRAFIA E HISTÓRIA: ESTUDO DAS COLEÇÕES FOTOGRÁFICAS COMO FONTE DE CONHECIMENTO DA CULTURA PERNAMBUCA
O projeto foi uma proposta de pesquisa no acervo fotográfico da Coordenação de Estudos da História Brasileira/CEHIBRA, lotado na Fundação Joaquim Nabuco/FUNDAJ. Realizei a pesquisa junto com os estudantes do curso de Fotografia das Faculdades Integradas Barros Melo/AESO, com foco na coleção de fotografias Benício Dias. Como resultado, foi produzido um artigo (no prelo), financiado pelo FUNCULTURA.
2015 - 2016
CONSULTORIA COM IMAGEM
Consultoria especializada para desenvolvimento de estudo subsidiário ao processo de construção de um inventário imagético sobre o acervo do Museu do Homem do Nordeste/MUHNEFUNDAJ.
Projeto FUNDAJ - UNESCO - 914BRZ1144.7
2016- 2021
A IMAGEM ENQUANTO LEITURA E ECRITA DO MUNDO: O LEVELEVE E A FERIDA COLONIAL EM SÃO TOMÉ.
Doutoramento em Antropologia pelo Instituto Universitário de Lisboa-ISCTE.
uso da imagem como narrativa visual na pesquisa
2018 - 2019
JOGO DA MEMÓRIA
A partir das minhas pesquisas com fotografias sobre os Meeiros do Cacau (LINK), desenvolvi, para meu doutoramento em Antropologia no Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-IUL, um jogo com fotografias, a ser usado no terreno em São Tomé e Príncipe (LINK). As fotografias escolhidas para o jogo advêm de um longo processo de edição e reflexão desenvolvidas a partir de exposições (LINK). Trata-se de um processo de narrativa visual continuada que originou a série Entre o Mato e a Roça (LINK).
O jogo foi testado no Laboratório Audiovisual do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA-IUL), em uma aula do Mestrado em Antropologia, junto com o docente Paulo Raposo. Após essa etapa, levei o jogo para a pesquisa de campo em São Tomé, com a intenção de que as pessoas jogassem e falassem o que sabiam daquelas imagens.
Durante a pesquisa na Roça Água Ize, em São Tomé e Príncipe, julho de 2019.
Pesquisa de doutoramento na roças de São Tomé
CÍRCULO CULTURAL
São Tomé - 2019
Comecei a pensar em uma possível forma de fazer pesquisa com e por imagem em 2016, ainda cursando a disciplina de Projeto, no doutoramento em Antropologia. Como já realizei estudos em roças no Brasil, para dar continuidade, decidi investigar as roças de São Tomé. Ao localizar a história recente da ilha, tomei conhecimento de que Paulo Freire e equipe estiveram por lá após a independência, entre os anos de 1978 e 1981. Freire foi convidado a levar seu método de alfabetização para adultos, acreditando que a educação auxiliaria na passagem de uma condição de sujeição para autonomia. Esse método foi batizado de "Círculo de Cultura" e parte da ideia de que a alfabetização acontece pela associação entre imagens e palavras. Estudei o método de Paulo Freire e percebi que poderia desenvolver uma prática de Antropologia compartilhada com as pessoas em São Tomé, parecida com o Círculo de Cultura de Freire. Tudo foi feito a partir da escuta do que os santomenses tinham a dizer sobre as imagens que escolhi, era a forma de eles contarem as suas histórias, de interpretarem o seu mundo. Então, elaborei o Círculo Cultural, inspirado em Freire, e fui até as roças desse país, algumas das quais estiveram no projeto freiriano e outras escolhidas devido a situações que encontrei no terreno.
No Círculo Cultural utilizei 33 fotografias e duas gravuras (século XIX e XX). Destas fotografias, haviam as do início do século XX, que retratavam as empresas coloniais, as do final dos anos 1980, mostrando práticas sociais, e por fim, três fotografias recentes de curandeiros.
As imagens estavam sem legendas, com a intenção de não sugestionar a interpretação das pessoas.
Os temas/categorias que associei às imagens foram: práticas sociais, ferida colonial, mato, roça/comunidade, arte e instituição/escola.
As imagens eram de tamanho 15x21cm, coladas em k-line de 5mm, para facilitar o manuseio.
Passo a passo dos Círculos Culturais
Imagens usadas no Círculo Cultural
Locais - roça/comunidade
Vídeo dos Círculos Culturais
PAsso a passo dos círculos culturais
O início da atividade consistia em espalhar as imagens aleatoriamente sobre uma mesa.
Soledade, 31/07/2019.
01
Com as imagens na mesa, era o momento de vagar o olhar para escolher uma (cada
participante poderia selecionar qualquer imagem que quisesse, uma ou duas). Soledade, 31/07/2019.
02
Após escolher uma imagem, a/o participante expunha ao grupo sua opção e os motivos da escolha (todas/os falavam). Soledade, 31/07/2019
03
O grupo de participantes, depois de falar da sua imagem (escolhida), era convidado a montar uma narrativa coletiva. Cada participante poderia selecionar até três imagens para fazer parte de três conjuntos diferentes, chamados de passado, presente e futuro. Soledade, 31/07/2019
04
05
PASSADO
Narrativas visuais feitas coletivamente pelos participantes da Soledade, 31/07/2019.
PRESENTE
FUTURO
imagens usadas no Círculo Cultural
Abaixo, vê-se as imagens usadas em São Tomé, elas foram subdivididas em categorias que considerei como: práticas sociais, ferida colonial, mato, roça/comunidade, arte e instituição/escola.
locais onde ocorreram os
Círculos Culturais - roças/comunidades
Roça/comunidade Bombaim em São Tomé e Príncipe.
16 | 07 | 2019
Exposição Entre o Mato e a Roça, em Água Izé, com grupo de idosos e adultos da cantina comunitária. Ao final do Círculo de Cultura fazíamos um lanche coletivo.
14 | 08 | 2019
Roça/comunidade Monte Café, participantes do Museu do café.
11 | 08 | 2019
Roça/comunidade Boa Entrada, espaço da associação de moradores.
13 | 07 | 2019
Exposição Entre o Mato e a Roça, em Água Izé, com moradores da roça/comunidade Boa Entrada.
02 | 08 | 2019
Exposição Entre o Mato e a Roça, em Água Izé, com moradores da roça/comunidade Milagrosa.
02 | 08 | 2019
Roça/comunidade Porto Alegre, espaço da associação de moradores.
17 | 07 | 2019
Roça/comunidade Milagrosa, Escola pública da comunidade.
13 | 07 | 2019
Pesquisa de doutoramento na roças de São Tomé
Roça/comunidade Soledade, Escola pública inativada da comunidade.
31 | 07 | 2019